terça-feira, 6 de março de 2012

Anvisa divulga avaliação sobre higienização das mãos em serviços de saúde brasileiros

fonte: Imprensa/Anvisa

2 de março de 2012
Já está disponível no site da Anvisa o Relatório sobre Autoavaliação para Higiene das Mãos (HM). O documento apresenta os resultados brasileiros para o instrumento elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O trabalho é inédito e revela dados importantes sobre as rotinas de segurança sanitária realizadas por gestores e profissionais que trabalham em estabelecimentos de saúde de todo o Brasil.
A higienização das mãos é o procedimento mais importante e barato para evitar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Entre os resultados, alguns merecem destaque. O relatório mostra, por exemplo, que 70% dos estabelecimentos de assistência à saúde (EAS) dispõem de orçamento exclusivo para a aquisição contínua de produtos para higienização das mãos. A maioria dos estabelecimentos - 75% - possui ainda um sistema de auditorias regulares para avaliar se o álcool gel, sabonete, toalhas descartáveis e outros materiais necessários estão disponíveis para a lavagem das mãos.
Com relação específica sobre a disponibilidade de álcool gel, mais da metade das unidades - 53% - afirmaram que o produto se encontrava amplamente disponível na instituição, com fornecimento regular em cada ponto de assistência. O relatório mostra ainda que 99% dos serviços participantes da pesquisa contam com água corrente limpa, 93% contam com sabonete em todas as pias e 92% possuem toalhas descartáveis em todos os lavatórios.
Dos 901 estabelecimentos de saúde que responderam ao questionário, 67% possuem um lavatório para cada dez leitos e um lavatório para cada unidade de terapia intensiva. Quando o assunto é a divulgação das práticas de lavagem das mãos, a pesquisa indica que na maioria das instituições que responderam ao questionário - 70% - há a presença de cartazes nas áreas hospitalares com explicações sobre as indicações de higienização das mãos.
Com base nas respostas, a equipe da Anvisa avalia que ainda é necessário um grande esforço por parte dos estabelecimentos de assistência à saúde em áreas importantes. A pesquisa aponta que em 66% deles não existe um sistema de observadores para verificação da adesão à higienização na instituição. A maioria - 68% - também não conta com orçamento específico para capacitação e treinamento sobre o tema.
Outro problema constatado é o de que em 77% dos estabelecimentos o profissional de saúde não tem retorno sobre os dados de adesão à higienização das mãos. “Seria importante essa devolutiva para o profissional perceber que sua prática está sendo monitorada e assim ter estímulo para continuar e aperfeiçoar a higienização das mãos”, diz a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa.

Pesquisa
A pesquisa contou com a participação de 901 serviços de saúde e foi feita por meio de um formulário disponível na página eletrônica da Anvisa, sendo voluntária a adesão dos estabelecimentos de saúde. O formulário ficou disponível entre os dias 4 de maio e 31 de dezembro de 2011, com o objetivo de avaliar a situação da rede hospitalar no Brasil em relação à promoção e às práticas de higienização das mãos.
O grande número de estabelecimentos que participaram da pesquisa é uma amostra representativa da situação nacional sobre o tema. O texto do documento intitulado “Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos”, foi fornecido à Anvisa pela Organização Mundial da Saúde e  traduzido para a língua portuguesa pela Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecções Relacionadas à Saúde (APECIH).

Ministérios da Saúde e Educação lançam campanha contra obesidade infantil


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
05/03/2012 | 13h57 | Saúde


Mais de 5 milhões de alunos com idade entre 5 e 19 anos que frequentam escolas públicas em todo país terão uma programação diferenciada de hoje até a próxima sexta-feira. Os ministérios da Saúde e da Educação realizam a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que tem como tema a obesidade em crianças e adolescentes. Profissionais que fazem parte da Estratégia Saúde da Família, coordenada pelo Ministério da Saúde, farão avaliações nutricionais em estudantes de mais de 22 mil escolas públicas em 1.938 municípios que aderiram à iniciativa de mobilização. Também estão previstas atividades e palestras envolvendo a comunidade escolar (alunos, profissionais e funcionários) e visitas das famílias dos estudantes a Unidades Básicas de Saúde localizadas próximo às escolas.

A Semana de Mobilização Saúde na Escola acontecerá todos os anos e foi instituída por portaria publicada no Diário Oficial da União. A adesão é voluntária e é uma das ações previstas no Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação desde 2007 e que foi integrado ao Programa Brasil sem Miséria.
Neste ano, o tema de trabalho prioritário da Semana será Prevenção da obesidade na infância e na adolescência. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens de 10 a 19 anos, 1 em cada 5 apresentam excesso de peso.

Investimento

O Ministério da Saúde autorizou, em dezembro de 2011, o repasse de R$ 118,9 milhões referente aos 2.495 municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola e se comprometeram a implementar metas e ações de promoção, prevenção, educação e avaliação das condições de saúde das crianças e adolescentes nas escolas. Os municípios já receberam 70% do valor acertado para implementar as ações. Os 30% restantes serão pagos após prestação de contas das ações em desenvolvimento. Já os municípios (1.938) que aderiram à Semana de Mobilização Saúde na Escola vão receber um incentivo extra de R$ 558,00 por equipe de saúde da família envolvidas na ação.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Linhaça: benefícios no processo de emagrecimento


A semente de linho ou linhaça pertence a família das oleaginosas que, por serem alimentos biogênicos (que geram vida), merecem uma atenção especial para as pessoas que querem conquistar saúde e qualidade de vida. É conhecido como um alimento funcional, ou seja, além de conter nutrientes, também apresenta substâncias bioativas capazes de prevenir o surgimento de doenças.
É rica em ácido alfa-linolenico (ALA), é um ácido graxo essencial da família dos omêga-3, muito reconhecido pelo equilíbrio hormonal (TPM ou menopausa). Também, é rica em proteína vegetal, fibras como a lignina, pectina e as mucilagens, sais minerais, vitaminas, antioxidantes, enzimas e fito-hormônios. 
 

Atuação da  linhaça no emagrecimento?
A linhaça absorve água e forma um gel que retarda o esvaziamento do estômago, fazendo aumentar a saciedade e, dessa forma, reduzir o apetite e controlar a compulsão alimentar. Esse mesmo gel aumenta o bolo fecal, auxilia no controle do colesterol e da glicose, regulariza os intestinos.
Lembrando, que só a linhaça não emagrece, ela irá atuar como um coadjuvante no emagrecimento. O primeiro passo é rever os hábitos alimentares e consultar com um nutricionista para fazer uma avaliação nutricional individualizada, onde receberá um plano alimentar com alimentos e quantidades específicas.
Também, é importante não exagerar no consumo da linhaça, pois além de aumentar o valor calórico da refeição, as fibras em excesso diminuem a absorção de alguns minerais.

"A recomendação é de até 3 colheres de sobremesa ao dia. Poderá usar com frutas, sucos, iogurtes, saladas, vitaminas, no feijão, no arroz, use sua criatividade!"
Se for semente, triture antes do consumo para usufruir de todos os princípios ativos. Após a trituração para não perder os nutrientes guarde a linhaça em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até 3 dias. Já a farinha de linhaça já está pronta para o consumo.

Qual é a melhor: Linhaça dourada ou Marrom?

A linhaça marrom é nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, ao clima quente e úmido, tem casca mais dura e resistente, o que poderá diminuir a biodisponibilidade dos nutrientes. Já a linhaça dourada cresce em climas frios, geralmente é importada do Canadá, tem a casca mais fina e o sabor mais agradável ao paladar. Alguns estudos mostram que não existe diferença significativa na quantidade de antioxidantes e de nutrientes nos dois tipos de linhaça.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Fortalecendo o Organismo

Além de ser um importante aliado na prevenção de doenças, manter o sistema imunológico forte ajuda também no bom funcionamento do organismo. Se você é uma daquelas pessoas que vive com baixa imunidade e quer aumentar a sua resistência, confira abaixo cinco dicas de alimentação e hábitos saudáveis recomendados:
- Coma alimentos fontes de zinco, como carnes magras, cereais integrais e vegetais verdes escuros. O zinco irá estimular o seu corpo a produzir anticorpos que ajudam a combater infecções e o vírus da gripe;
- Aumente a ingestão de iogurte que contém bactérias probióticas – aqueles com microorganismos vivos. Esses alimentos beneficiam o balanço intestinal, o que facilita a digestão e fortalece o sistema imunológico;
- Consuma alimentos fontes de vitamina C, como laranjas e pimentões. O nutriente também estimula a produção de anticorpos;
Tempere as refeições diárias com alho. O alimento possui uma ação antiviral, antifúngica e antibacteriana;
- Além de incluir esses alimentos à sua dieta, não se esqueça de se manter hidratado, bebendo pelo menos dois litros de água durante o dia. E por fim, procure dormir ao menos 7 horas por noite; o sono é fundamental para o aumento da imunidade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mitos X Verdades

3. Afta na boca tem relação com a prisão de ventre?
Verdade. Afta na boca tem relação com imunidade baixa e intestino preso tem correlação com imunidade baixa. Apesar das funções digestivas e de absorção serem as mais difundidas deste órgão, o intestino desempenha também funções hormonais, motora, nervosa e imune. Relacionada a esta última função está à capacidade do intestino, em conjunto com o sistema imunológico, evitar que agentes nocivos (estresse fisiológico ou psicológico, microorganismos patogênicos e corpos estranhos) prejudiquem a saúde.
Quando o intestino está saudável há seleção e absorção adequadamente de nutrientes e proteção do sistema imunológico. Já quando o intestino está preso, aumenta a produção de toxinas e bactérias patogênicas. Nessas condições o intestino não seleciona o que entra e o que não entra na corrente sanguínea. E dessa maneira, o sistema imunológico fica sem proteção e o organismo mais suscetível ao desenvolvimento das aftas.

4. Ingerir folhas verdes escuras substitui o leite na alimentação diária?
Verdade. Os vegetais verde-folhosos como, por exemplo, agrião, couve, brócolis, couve de bruxelas, rúcula e o repolho contém em sua composição uma boa quantidade de cálcio. Também há presença de magnésio, vitamina C e vitamina K, que são nutrientes importantes para a mineralização óssea, ou seja, tem uma proporção parecida com a do leite humano e uma sinergia com os demais nutrientes necessários para sua biodisponibilidade. A biodisponilidade do cálcio dos vegetais é de 50 a 70%, enquanto a biodisponibilidade do cálcio do leite é de aproximadamente 30%.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mitos X Verdades

Mitos e Verdades sobre Alimentação

1. Comer e beber durante as refeições prejudica a absorção dos nutrientes?
Verdade. A digestão é prejudicada ao misturar a refeição com qualquer bebida. Para que os nutrientes sejam absorvidos adequadamente, o nosso corpo precisa liberar enzimas digestivas e ácido clorídrico para a digestão dos nutrientes. A ingestão de líquidos, acima de 200 ml provoca a diluição do suco gástrico, interferindo na digestão. As bebidas gaseificadas, principalmente a base de cola, são alcalinizastes e prejudicam ainda mais a digestão dos alimentos e, consequentemente, a absorção adequada de nutrientes no intestino.

2. Comer e beber durante as refeições pode desenvolver barriga?
Mito. A maioria das pessoas que toma líquido junto com as refeições não mastiga corretamente e acaba empurrando a comida com o líquido. Consequentemente come muito rápido e em maior quantidade, aumentando o peso. Para liberar hormônios que induzem à saciedade o nosso cérebro precisa de que a refeição dure, pelo menos, 20 minutos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CAFÉ: Mais um Benefício

Consumo moderado de café reduz risco de diabetes
          Os pesquisadores acabam de chegar a mais uma conclusão a respeito do cafezinho. De acordo com um novo estudo, o consumo moderado - de quatro a cinco xícaras de café por dia - pode reduzir as chances de se desenvolver DIABETES tipo 2. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
A pesquisa sugere que o hábito diminui o risco em até 30%, até mesmo para a versão descafeinada. Os resultados fazem parte de um grande estudo europeu sobre os efeitos da DIETA e do estilo de vida sobre a saúde, o European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC). A investigação indica ainda que o consumo de café não está associado ao aumento de DOENÇAS CARDÍACAS ou do câncer. 
 
Ao todo, 42.659 pessoas participam do estudo e vêm sendo acompanhadas por aproximadamente nove anos. Ao longo desse período, 1.432 casos de DIABETES tipo 2 foram diagnosticados, além de 394 ataque cardíacos, 310 derrames e 1.801 casos de câncer. 
 
Eles observaram que quem bebe mais de quatro xícaras de café por dia, quando comparados aos que bebem menos do que uma dose, não demonstraram maiores chances de desenvolver doenças crônicas. 
 
No ano passado, pesquisas indicaram que cada xícara adicional de café por dia poderia estar relacionada a uma redução de 7% do risco de DIABETES e que, quatro xícaras por dia equivalem a 25% menos chances, quando se compara com pessoas que tomam pouco ou nada de café. 
 
Estudos com a versão descafeinada trazem conclusões similares, ressaltando o efeito protetor provido por substâncias antioxidantes e magnésio. As constatações ligadas à versão descafeinada mostram que os benefícios não estão necessariamente ligados à cafeína.

Autor/Fonte: Mato Grosso Notícias